CoGnosis
Revista de Educación
e-ISNN 2588 0578 Vol. X, Edición Especial, abril, 2025 DOI: 10.33936/cognosis.
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Transferência de força para os componentes técnico-
tácticos do futebol em jogadores dos 14-15 anos no Clube
Matchedje
Transfer of strength to the technical-tactical components of
football in 14-15 year-old players at Club Matchedje
Transferencia de fuerza a los componentes técnico-tácticos del
tbol en jugadores de 14 a 15 años del Club Matchedje
AUTORES:
Edrício José Dombole
Quartel-general. Forças Armadas de Defesa de Moçambique. Moçambique.
domboleidricio@gmail.com
https://orcid.org/0009-0005-2537-8389
Rolando Castro Marcelo
Escola Superior de Ciências do Desporto. Universidade Eduardo Mondlane.
Moçambique.
rolandocastromarcelo@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-0884-4369
Data de recebimento: 2025-01-13
Data de aceitação: 2025-03-21
Data de publicação: 2025-04-24
RESUMO
A força na preparação desportiva, catalogada por vários autores como a capacidade mais
importante, não pode ser esquecida a sua importância na preparação dos jogadores de
futebol nas diferentes fases. Portanto, através de observações e entrevistas realizadas na
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preparação de Jogadores de Futebol de 14-15 anos, no Clube da Associação Black Bulls
em Moçambique, e o trabalho de força no ginásio, não é percebido como a sua relação a
desenvolver com a técnica das modalidades desportivas e as suas tácticas; razão pela
qual foi determinado como um problema científico. No entanto, a insuficiências no
desenvolvimento da força no ginásio com a aquisição do padrão técnico-tático em atletas
de futebol de 14-15 anos deverá ser adquirida pelo Clube Matchedje da província de
Maputo e limitando-se ao desenvolvimento ideal de dois atletas. Especificando como
objectivo, a elaboração de procedimentos didácticos para a transferência de trabalho, a
força dos elementos técnicos/tácticos de futebol do Matchedje Clube para os escalões
etários de 14-15 na província de Maputo. Portanto, o trabalho foi desenvolvido com 15
atletas com idades compreendida entre 14-15 anos no período de um ano,
implementando procedimentos didácticos para transferir de resultados de força
alcançados pelos atletas durante o desenvolvimento técnico, conseguindo, conforme
pertinência da pesquisa, que os Atletas alcancem eficiência em seus resultados. Foram
ainda utilizados métodos empíricos, como observação e entrevistas, e métodos teóricos,
análise de síntese, revisão bibliográfica, indução e dedução, entre outros.
PALAVRAS-CHAVE: transferência; força; futebol; clube.
ABSTRACT
Strength in sports preparation, catalogued by several authors as the most important
ability, cannot be forgotten about its importance in the preparation of football players at
different stages. Therefore, through observations and interviews carried out in the
preparation of 1415-year-old Football Players, at the Black Bulls Association Club in
Mozambique, and strength work in the gym, it is not perceived as their relationship to be
developed with the technique of sports modalities and their tactics, which is why it was
defined as a scientific problem. However, infractions in the development of strength in
the gym with the acquisition of the standard-tactical technique in football athletes aged
14-15 must be acquired by Clube Matchedje of the Province of Maputo and limited to the
ideal development of two athletes. Specifying as an objective, the development of didactic
procedures for the transfer of work, the strength of the technical/tactical football
elements of Matchedje Clube for the 14-15 age groups in the province of Maputo.
Therefore, the work was developed with 15 athletes aged between 14 and 15 years over a
period of one year, implementing didactic procedures to transfer results of strength
exercised by athletes during technical development, achieving, according to the relevance
of the research, that the Athletes achieve efficiency in their results. Empirical methods
were also used, such as observation and interviews, and theoretical methods, synthesis
analysis, bibliographic review, induction, and deduction, among others.
KEYWORDS: transfer; strength; football; club.
RESUMEN
La fuerza en la preparación deportiva, catalogada por varios autores como la habilidad
más importante, no puede pasar por alto su importancia en la preparación de los
futbolistas en las diferentes etapas. Por lo tanto, a través de observaciones y entrevistas
realizadas en la preparación de jugadores de fútbol de 14-15 años en el Black Bulls
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anos no Clube Matchedje
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Association Club en Mozambique, y el trabajo de fuerza en el gimnasio, no se percibe
como su relación a desarrollarse con la técnica de las modalidades deportivas y sus
tácticas; por lo que se determinó como un problema científico. Sin embargo, la
insuficiencia en el desarrollo de la fuerza en el gimnasio con la adquisición del patrón
técnico-táctico en atletas de fútbol de 14-15 años debería ser adquirida por el Club
Matchedje en la provincia de Maputo y limitada al desarrollo ideal de dos atletas.
Especificando como objetivo, la elaboración de procedimientos didácticos para la
transferencia del trabajo, la fuerza de los elementos técnico-tácticos del fútbol del Club
Matchedje a los grupos de edad de 14-15 años en la provincia de Maputo. Por lo tanto, el
trabajo se desarrolló con 15 atletas de entre 14 y 15 años durante un año. Se
implementaron procedimientos didácticos para transferir los resultados de fuerza
alcanzados durante el desarrollo técnico, logrando, según la relevancia de la
investigación, que los atletas alcanzaran la eficiencia en sus resultados. También se
emplearon métodos empíricos, como la observación y las entrevistas, así como métodos
teóricos, análisis de síntesis, revisión bibliográfica, inducción y deducción, entre otros.
PALABRAS CLAVE: transferencia; fuerza; fútbol; club.
1. INTRODUÇÃO: PONTO DE PARTIDA
A prática desportiva é um fenômeno sociocultural intimamente ligado aos
avanços científicos, à pesquisa e ao uso racional de novas tecnologias, como
exigência da era digital e da revolução técnico-científica que actualmente impera
no planeta. É indiscutível que hoje, por detrás de cada resultado, estão os
avanços da ciência, bem como a utilização da investigação científica para
responder aos exigentes problemas que decorrem da prática desportiva na sua
diversidade.
Investigação científica no desporto procura uma relação ideal entre as diferentes
componentes da preparação desportiva, seja ela técnica, física, psicológica,
táctica ou teórica. Portanto, as razões expostas acima apontam para a
necessidade de investigar o processo de treino desportivo desde a iniciação
desportiva até a alta competição. No entanto, dentro do componente de
preparação física de um atleta ou equipa, deve ser destacado ao máximo o
desenvolvimento das capacidades condicionais. Mas, sem dúvida, tendo em conta
as características da modalidade desportiva, como é o caso dos desportos onde
predominam as fibras brancas nos atletas, prevalecendo a força e a velocidade
como capacidades físicas predominantes, e, nos desportos onde predominam as
fibras vermelhas, considerando a resistência como a capacidade física primária
nos resultados desportivos (Cappa, 2018).
No entender do Matveev (1961), a preparação física, em conjunto com os demais
componentes da preparação desportiva, visa a obtenção da aptidão desportiva, e,
é necessário que os treinadores busquem formas de desenvolver suas
capacidades físicas para influenciar o desempenho técnico dos desportistas.
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Por sua vez, Alarcón, F. (2022). argumenta que, é preciso conseguir uma
interacção e desenvolvimento de capacidades condicionais com elementos
técnico-táticos. Portanto, o mesmo define unidade como o princípio de transferir
a influência de um tipo de acção motora (exercício físico) em vez de realizar outra
ação técnica motora diferente.
Por outro lado, Bernstein, N.A. (1989). classifica esta união dos exercícios físicos
com os técnico-táticos como: positivo, negativo e neutro, porque na actividade
física baseada na preparação desportiva para obter um resultado desportivo
trabalhasse com uma intenção positiva de um exercício para outro.
Portanto, é comum ouvir-se muitos atletas ou desportistas do futebol
moçambicano, ao finalizarem o treino exaustivo, perguntarem: Por que treinar
tanto as capacidades físicas? Que importância isso tem na obtenção de
resultados desportivos no futebol, se um jogo normal dura apenas 90 minutos?
A mistura de exercícios de desenvolvimento físico com os técnico-tácticos ocorre
quando estes possuem algum tipo de relação, e, a maior união dos exercícios com
intenções positivas ocorrerá quando ambos os exercícios visam melhorar o
desempenho, e têm uma relação metabólica ou que constituem em exercícios
completamente diferentes. Assim, como na natação, na canoagem, na corrida e
no esqui cross-country, podemos ter uma combinação positiva para que
possamos ter um desempenho em intensidades metabólicas semelhantes.
A contracção muscular é o estímulo para determinado exercício realizado, ela
activa de forma semelhante as fibras musculares envolvidas. Portanto, as fibras
envolvidas são como um tipo de velocidade da contracção, que pode ser
concêntrica, excêntrica, isométrica. Treinar a força explosiva não significa que o
desportista consiga forçar melhor o ataque da bola no futebol em cobranças
posteriores, Bayer, C. (2021).
Um exercício específico que não produza sobrecarga ou adaptação muscular ou
metabólica pode influenciar na boa união da componente física com as
componentes técnico-táticas. Por exemplo, quando um jogador de futebol realiza
um trabalho técnico seco, ou quando um corredor realiza um gesto sem se mover,
um aprendizado do sistema nervoso que pode melhorar o gesto global nas
condições específicas de uma determinada actividade desportiva, portanto pode-
se argumentar que quanto mais específico for o exercício, maior será a união no
desempenho desportivo.
O treinador de futebol deve aumentar as semelhanças entre as habilidades
aprendidas pelos seus atletas e o que será aprendido, e, os atletas devem:
Ter experiências suficientes na tarefa original;
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Ser fornecidos uma variedade suficiente de exemplos de situações;
Ser assegurados que os princípios das tarefas sejam compreendidos;
Ser encorajados a envolverem-se cognitivamente na sua aprendizagem; e
Aprender a transferir os componentes físicos para as habilidades de forma
activa.
Portanto, a mistura entre os componentes físico e o técnico-táctico não
acontecerá por si só, apenas com uma atitude passiva por parte do atleta.
O mesmo trabalho deve ser direcionado desde as primeiras etapas da prática
desportiva sistemática, bem como as capacidades condicionais que são
consideradas distantes das habilidades técnicas, preferencialmente aquelas que
costumam ser trabalhadas com frequência fora da área de treinamento do meio
específico, que é considerado uma capacidade sob duas condições.
Durante o processo de preparação dos futebolistas Clube Matchedje, dos 14-15
anos para obterem resultados elevados a nível da província e do país, geralmente,
as capacidades condicionais, são trabalhadas no ginásio, na areia das praias ou
de outras formas implementado separada do preparo técnico-táctico que decorre
no terreno de jogo.
Em resposta ao exposto, apontasse como problema de pesquisa: a limitação na
miscelânea das capacidades condicionais com elementos técnico-tácticos dos
futebolistas do Clube Matchedje, dos 14-15 anos da província de Maputo,
restringe o adequado desenvolvimento potencial de dos atletas.
Para dar resposta ao problema científico colocado, é necessário ter como objetivo
geral: elaborar procedimentos didáticos para a transferência de trabalho para
força nos elementos técnico-táticos do futebol no Clube Matchedje para idades
14-15 anos na província de Maputo.
2. MÉTODOS: PERCURSO METODOLÓGICO
Os principais conceitos sistematizados no corpo da pesquisa são os seguintes:
Procedimentos de ensino: Barreras Hernández (2011), os procedimentos de
ensino são todas as acções do professor e do aluno, no processo de ensino-
aprendizagem. São tarefas pedagógicas no sentido de incentivar, estimular,
desenvolver as acções dos alunos no processo de construção do conhecimento.
Por outro lado, os processos de ensino-aprendizagem são integrados para
representar uma unidade, focada em contribuir para a formação integral da
personalidade do aluno e promover a aquisição de diferentes conhecimentos:
saberes, habilidades, competências, habilidades e valores.
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Segundo Addine Fernández e Cols (2004), procedimentos de ensino são acções,
processos ou comportamentos planificados pelo professor, para colocar o aluno
em contacto directo com eventos, acontecimentos ou fenômenos que lhe
possibilitem mudar seu comportamento a partir dos objectos planificados, das
competências que se pretende construir.
Por seu turno, Bermúdez Morris (2002), salienta que, o processo de ensino-
aprendizagem é composto por quatro elementos: o professor, o aluno, o conteúdo
e as variáveis ambientais (características da escola/sala de aula). Cada um
desses elementos influencia em maior ou menor grau, dependendo da forma
como se relacionam em determinado contexto.
Força como capacidade condicional: força é a capacidade de gerar tensão diante
de resistência, seja ela estática ou em movimento. Esta força permite-nos superar
a resistência ou opor-nos a ela através de contrações musculares, (Pérez Guerra,
2022). O autor acrescenta que os exercícios de força melhoram a densidade
óssea, reduzindo assim o possível risco de osteoporose ou fraturas, ao mesmo
tempo que protegem as nossas articulações. Além disso, conseguimos prevenir
lesões, pois músculos, tendões e ligamentos têm menos risco de serem
danificados, podendo suportar trabalhos com maior intensidade.
Fernández-Valdês (2020), classifica a força como: máxima, o máximo de força que
pode ser gerada pelo músculo-esquelético; força explosiva, caracterizada por
vencer resistências externas realizando contrações rápidas; e, força de
resistência, que significa realizar exercício de força por períodos relativamente
longos.
Exercícios: Issurin (2013), salienta que, o exercício físico é qualquer movimento
voluntário realizado pelos músculos, que gasta energia extra, além da energia que
nosso corpo consome. Para realizar um exercício físico utilizamos dois sistemas
do nosso corpo: por um lado, os músculos, ossos e articulações (sistema
músculo-esquelético), e por outro lado, o coração, vasos sanguíneos e pulmões
(sistema cardiorrespiratório).
O exercício tem, portanto, duas componentes principais: cardiorrespiratória e
musculoesquelética, além de outras como coordenação, equilíbrio. Por isso
costuma-se falar de dois tipos de exercício: exercícios de resistência
cardiorrespiratória (caminhada, natação, ciclismo, dança, etc.) e exercícios de
força e flexibilidade músculo-esquelética (ioga, ginástica, musculação, etc.).
Portanto, nem todos indivíduos podem fazer o mesmo tipo de exercício físico. A
idade, o sexo, o estado de saúde, o nível de aptidão física, a preferências e os
objectivos que se pretende alcançar com a prática de exercício físico determinarão
a actividade física adequada para cada praticante. Nem todos os exercícios têm os
mesmos efeitos. Os mais benéficos para o coração e em geral para a saúde são os
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aeróbicos como caminhada, corrida, ciclismo, natação, esqui cross-country, etc.
todos eles são exercícios completos que fazem funcionar todas as principais
funções do corpo, além da maioria dos nossos músculos e articulações.
Transferência de treino: o conceito de “transferência de treino” é um tema
controverso nas discussões entre treinadores de força e condicionamento físico.
Este termo refere-se ao grau em que o treino afecta um desempenho ou tarefa
específica (Issurin, 2013). Por exemplo, realizar clean no ginásio melhorará o
desempenho nos 100m rasos? Se a resposta a essa pergunta for sim, então
haverá transferência dos efeitos desse treino de força para os 100m rasos. Se não
melhorar o desempenho desportivo com este treino, não haverá transferência.
A transferência do treino é o que determina, em última análise, a eficácia do
programa de treino de força. Abordamos a transferência do treino de força para
melhorias no desempenho desportivo e na competição. Para isso, utilizamos como
fonte principal Brearley e Bishop (2019), que detalha a transferência de treino.
Nas fases iniciais do processo de preparação desportiva, como é o caso da pré-
época em muitos desportos, as sessões físicas podem estar muito distantes dos
movimentos específicos típicos da disciplina (Haff, 2004). À medida que o atleta
se aproxima dos estágios da competição, o objectivo é que todo esse trabalho
realizado se torne um melhor desempenho atlético (Bondarchuk & Yessis, 2007).
Vários autores propuseram diferentes modelos de periodização desportiva para
delimitar categorias de treino de acordo com os seus exercícios e a sua
especificidade em relação ao objectivo final e as necessidades do desporto
(Bondarchuk & Yessis, 2007; Bosch, 2015; Issurin, 2013; Verkhoshansky & Siff,
2009).
É necessário destacar e compreender o conceito de especificidade, como o
princípio que descreve o efeito específico do treino nos gestos do desporto. Esta
especificidade pode ser global (velocidade, amplitude, movimento) ou local
(atividade muscular, taxa de força). Os modelos de transferência de treino que
veremos a seguir mostram que não é viável desenhar uma tarefa que satisfaça
todas as necessidades de um desporto, mas é possível focar em um ou dois
aspectos do gesto específico do desporto onde a transferência de treino é
aplicável.
Para aprender a tocar piano (habilidade), devesse tocar piano. Realizar exercícios
de agilidade (habilidade) dos dedos pode ajudar nessa tarefa, mas de pouco
adiantará se não passar horas e horas desenvolvendo a habilidade técnica (tocar
piano). Issurin, tal como outros autores, sugere que o treino de força, mesmo que
de forma um pouco mais generalizada, tem o potencial de produzir um efeito de
transferência (Issurin, 2013; Zatsiorsky, Kraemer, & Fry, 2020). No entanto, o
desenvolvimento de competências técnicas requer uma prática específica para ser
eficaz.
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Esta discrepância entre o aperfeiçoamento das competências técnicas e a
transferência de força com formação mais específica ou geral é a razão pela qual
encontramos autores que defendem a necessidade de especificidade na
transferência de força, enquanto outros acreditam que não é necessária tanta
especificidade e que basta com exercícios e fases mais genéricas (Brearley &
Bishop, 2019). Dizem que a virtude está no equilíbrio, então o ideal é afastar-se
tanto dos extremos específicos quanto dos gerais, ou seja, utilizar todo o
continuum que existe entre os dois extremos. Para isso, veremos a seguir as
quatro categorias de Bondarchuk que preencheremos com exercícios selecionados
de acordo com as leis de Siff e Verkhoshansky, bem como os recursos extras da
Bosch.
Siff e Verkhoshansky estabeleceram suas cinco leis de correspondência dinâmica
três décadas, o que está totalmente ligado à transferência de formação
(Verkhoshansky & Siff, 2009). Os autores propõem que classifiquemos os
exercícios em uma fase mais geral ou mais específica com base nestes cinco
critérios:
Amplitude e direção do movimento;
Região acentuada de produção de força;
Dinâmica de esforço;
Taxa e tempo máximos de produção de força; e
Regime de trabalho muscular.
Quanto mais um exercício se assemelhar ao gesto desportivo nestas cinco
características, mais específico será. A transferência do treino dependerá da
escolha dos exercícios certos no momento certo. Por exemplo, uma corrida
horizontal envolve diferentes grupos musculares da parte inferior do corpo. Um
impulso de quadril será mais semelhante às demandas desse deslocamento
horizontal do que um agachamento, porque a direção do movimento, os músculos
envolvidos e a força aplicada são mais semelhantes. Porém, em um salto vertical
será mais interessante realizar agachamentos em vez de impulsos de quadril pelo
mesmo motivo.
A ideia para que a transferência de força seja bem-sucedida é que, em maior ou
menor grau de especificidade, os exercícios realizados no treino sejam focados em
um objectivo específico Matveyev, L. (1983). O maior erro que um treinador de
força e condicionamento comete é desperdiçar tempo e energia em exercícios que
não vão produzir uma transferência do treino para a competição. Por isso é tão
importante conhecer a especificidade de cada desporto, e controlar exercícios
gerais e específicos para aprimorá-los.
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Bosch (2015), forneceu três recursos extras em seu modelo de especificidade de
três camadas. O autor propõe que para que exista transferência de treino, os
padrões de movimento devem levar em consideração estes três fatores:
Coordenação intramuscular e intermuscular: o movimento externo das
articulações e a produção de energia devem assemelhar-se ao gesto desportivo.
Entrada sensorial: a chegada de informações externas, bem como a do
próprio corpo (propriocepção) deve assemelhar-se ao gesto desportivo para que a
transferência do treino seja eficaz.
Semelhança de intenções: um velocista de 100m se concentrará apenas em
correr até a linha de chegada o mais rápido possível, mas um jogador de futebol
que escapa da defesa deve correr o mais rápido possível enquanto monitora mais
fatores. No treino, aspectos como esse devem ser levados em consideração, pois,
se o jogador de futebol se acostumar a realizar exercícios de arrasto de trenó sem
estímulos externos, a transferência poderá não ser completada posteriormente.
Da mesma forma, arrastar um trenó com determinada carga aumenta o tempo de
contacto com o solo e o objectivo com os atletas é que esses apoios sejam o mais
rápido possível.
quase quatro cadas, Bondarchuk desenvolveu um sistema de classificação
de exercícios que consiste em quatro categorias (Bondarchuk & Yessis, 2007).
Cada um deles é utilizado para introduzir diferentes exercícios dependendo do
grau de semelhança com os gestos da competição. autores que dão mais
importância a alguns exercícios ou a outros, enquanto a maioria opta por um
desenvolvimento misto de todos eles. Nesta secção apenas os listamos, mas
vamos dar-lhes forma ao longo do artigo com todas as informações vistas a
agora.
Exercícios Preparatórios Gerais (GPEs)
Exercícios Preparatórios Específicos (SPE)
Exercícios de Desenvolvimento Especializado (SDE)
Exercícios Competitivos (CE)
Para saber se um exercício é mais ou menos específico deve-se ter em conta as
cinco leis de Siff e Verkhoshansky, bem como as três camadas extras de Bosch.
Uma vez classificado de acordo com o seu nível de semelhança com um ou mais
gestos da nossa disciplina desportiva, pode-se colocar numa das quatro fases de
Bondarchuk. Desta forma, inicia-se os treinos com exercícios mais gerais que
focam no desenvolvimento da força, mas não tanto nas habilidades técnicas
específicas, e progride-se até que isso se inverta, focando nas habilidades
técnicas com desenvolvimento da própria força.
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Por exemplo, para melhorar o sprint baseado na bola, começa-se com
movimentos de menor intensidade ou movimentos sem bola na fase geral, depois
com movimentos de menor intensidade sem bola como a fase de marcação de
arrasto ou na fase de marcação. A terceira fase, mais especializada, baseia-se na
bola, em movimento horizontal. A quarta e última fase será dedicada aos gestos
do jogo com seus companheiros.
Cada desporto possui suas exigências, portanto não é possível estabelecer
exercícios que tenham uma efetiva transferência de treino para todos eles. Ao
mesmo tempo, cada desporto possui áreas e conteúdos diferentes para treinar,
portanto cada um deles necessita de exercícios e fases próprias. O rugby, por
exemplo, possui diversas áreas: movimentos, colisões, empurrões e puxões,
golpes de pé e transmissão de bola (Fernández-Valdes, 2020).
Segundo Bosch (2015), os exercícios de transferência são classificados em
exercícios preparatórios gerais (GPEs), exercícios preparatórios específicos (SPE),
exercícios de desenvolvimento especializado (SDE) e exercícios competitivos (CE).
Exercícios Preparatórios Gerais (GPEs)
Preparam o sistema para que, à medida que se abordam os exercícios
competitivos, a transferência do treino seja a maior possível. Nesta fase geral são
realizados exercícios básicos de força que posteriormente serão úteis na
disciplina desportiva. Por exemplo, agachamentos com cargas elevadas podem ter
efeitos positivos quando se trata de pular mais para enterrar.
As tarefas nesta fase são concebidas para desenvolver capacidades, mas têm
muito pouco impacto na tarefa (técnica) específica da competição. No objectivo
específico, por exemplo (passe lateral (ou desvio) + hand off), é preciso melhorar a
força de empurrão, pois o jogador estica o braço e empurra o defensor. Não há
dúvida de que o supino será um exercício geral no qual devemos ganhar força
máxima, que depois será transferida para esta situação. Teremos também que
melhorar a força xima da parte inferior do corpo para nos ajudar a acelerar e
escapar do defensor. Exercícios como estocadas laterais, agachamentos ou
movimentos olímpicos serão eficazes e a base de força que será então transferida
para essa aceleração e mudança de direção.
Exercícios Preparatórios Específicos (PSE)
Estes exercícios têm como foco aprimorar a musculatura local, mas não precisam
se assemelhar ao objectivo final; por exemplo, treinar a força rotacional do tronco
com certos exercícios para afiná-la nas fases seguintes e conseguir dar maior
velocidade à bola. Nestes exercícios treina-se um pouco mais em direção ao nosso
objectivo final, mas ainda não se foca muito na habilidade técnica.
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No mesmo exemplo, para melhorar a resistência com base na bola, com mudança
de direção e empurrão, existem exercícios desenhados para esse fim; um deles
será realizar o supino reto, agora com menos peso e com maior aceleração. Um
supino guiado onde lança-se a barra seria um exemplo que se enquadra neste
grupo de exercícios preparatórios específicos; para cuidar do movimento e
mudança de direção, pode realizar-se exercícios como Single Leg Hang Clean to
Box, que dará força aplicada para mover e acelerar mais rápido naquele impacto
do pé com o solo.
Exercícios de Desenvolvimento Especializado (SDE)
Neste grupo estão os “exercícios específicos do desporto”, definindo um ou dois
aspectos da tarefa alvo e treinando para eles; o nível de recrutamento muscular
deverá ser semelhante ao que se tem nos gestos desportivos da competição,
aproximando-o da habilidade técnica do desporto, mas a carga ainda está
presente em maior ou menor grau.
Um exemplo de exercícios deste grupo para um jogador de futebol seria realizar
saltos laterais entre aros, inclusive acrescentando um colete com algum peso,
com o objectivo de melhorar o passo final dado ao fazer a mudança de direção. A
transferência do treino pode ser percebida quando um jogador de futebol se
afasta de seu zagueiro fazendo a mudança de direção que treinada.
Exercícios competitivos (CE)
Neste grupo são realizadas tarefas praticamente idênticas às da competição ou
com uma variação muito pequena. Um exemplo desses exercícios competitivos
poderia ser o trabalho de defesa, utilizando uma bola com peso superior ao peso
oficial ou inferior.
Procedimentos para transferências de força no futebol
Segundo Rico (2011), procedimentos organizacionais, são uma forma de criar as
competências que se pretende adquirir/construir no aluno, é um conteúdo
escolar, programável e cuja aprendizagem pode ser feita com diferentes métodos e
actividades. A metodologia informa sobre a forma de trabalhar os conteúdos em
sala de aula.
A esse respeito, Ranzola, A., Barrios, J. (1998). afirma: “das ciências do desporto
derivam as regularidades biológicas e sociais da perfeição física do indivíduo
como unidade psicofísica, suas qualidades essenciais e as relações causais desse
processo”.
O mesmo autor define que os procedimentos, bem como as formas de organização
dos alunos para a realização das actividades programadas nas salas de aula, são
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um elemento que os alunos do Ensino Médio em Cultura Física devem dominar
para atuar na prática do trabalho investigativo e também na vida futura.
Para a organização da transferência devem ser cumpridos princípios para a
mesma, segundo Castejón et all (2001), o princípio da transferência de
aprendizagem como a influência de uma actividade prática anterior na
aprendizagem de uma nova habilidade se o significado de transferência dentro do
futebol for contextualizado.
Quando ocorre transferência no futebol, tendo o futebol como conteúdo.
1. Análise da biomecânica do gesto
Analisar o gesto que se deseja aprender ou melhorar, na perspetiva de: planos e
eixos de movimento, complexidade motora, amplitudes de movimento articulares,
músculos envolvidos, ritmo e andamento de execução e velocidade de execução.
2. Análise das demandas metabólicas dos exercícios
Quando o que se busca não é tanto aprender ou aperfeiçoar um gesto, mas sim
desempenho e eficiência metabólica, é importante saber exatamente quais são as
demandas metabólicas que ele possui: duração, intensidade e fontes de
energéticas predominantes.
Por exemplo, em alguns casos, para um defensor se trabalha o seu ritmo no
limiar de láctico na bicicleta ou elíptica, e ter transferência positiva ao correr com
a bola. Desta forma, pode ser desenhada uma série de exercícios e progressões
que estejam relacionados com uma ou mais destas características do movimento
específico e assim buscar essa transferência positiva.
3. Análise do atleta
Refere-se à análise da experiência, as habilidades físicas e o estado de forma do
atleta. Se um desportista de 12-14 anos fizer diariamente, 10' em bicicleta e 4
séries de agachamento sem sobrecarga, esse treino terá um efeito positivo em
qualquer outra actividade subsequente que ele realize.
Quanto menor o nível e experiência do atleta, maior será a transferência que
exercícios menos específicos possuem e vice-versa.
4. Selecionar exercícios e métodos de treino
Uma vez claro o objectivo e o movimento técnico que a força desenvolvida irá
aplicar é importante selecionar exercícios e métodos de treino para os quais
existam evidências (seja de estudos científicos ou de experiência pessoal como
treinador) que cumpram os requisitos e função.
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5. Criar e inovar
Qualquer estímulo perde efeito com o tempo, à medida que o atleta ganha
experiência e esgota suas reservas adaptativas é fundamental experimentar novos
exercícios e métodos que optimizam a transferência, e descartar aqueles com os
quais não há resultados.
Porque nem tudo se inventa, nem todos os estudos são verdadeiros, nem um
atleta é igual a outro, é importante o papel inovador e criativo do treinador, que
através de tentativa e erro pode descobrir novos caminhos para o
desenvolvimento dos seus atletas.
3. RESULTADOS: INDÍCIOS E ACHADOS
Tendo em conta que o trabalho teve dois grupos, nomeadamente o controlo e o
experimental, teve-se resultados diferentes nos diferentes indicadores avaliados.
Cada momento teve a duração de 2 minutos, podendo cada atleta, porém vinte
minutos para os passes longos com qualidade, devendo executar o número de
vezes que puder.
Tabela 1. Resultados do Grupo de Controlo
Indicadores Grupo de Controlo
Momento 1 Momento 2 Momento 3 Total
Remate com o peito do pé 1 1 2 4
Remate colocado, usando a parte interna do pé 1 2 3 6
Passe longo 3 6 6 15
Gráfico 1. Ilustração gráfica do quadro correspondente ao grupo de controlo
Tabela 2. Resultados do Grupo Experimental
Indicadores Grupo Experimental
Momento 1 Momento 2 Momento 3 Total
Remate com o peito do pé 5 6 10 21
Remate colocado, usando a parte interna do pé 7 5 10 22
Passe longo 15 15 17 47
Gráfico 2. Ilustração gráfica do quadro correspondente ao grupo experimental
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Tabela 3. Diferença entre os dois grupos
Indicadores Total do Grupo
de Controlo Total do Grupo Experimental Diferença
Remate com o peito do pé 4 21 17
Remate colocado, usando a parte interna do pé 6 22 16
Passe longo 15 47 32
Gráfico 3. Ilustração das diferenças entre os dois grupos
Dai que pode-se constatar que o grupo experimental apresentou melhores
resultados em relação ao grupo de controlo, tanto que houve uma diferença de 17
remates com o peito do pé, entre os grupos, que derem em golos, numa baliza
com guarda redes.
Em relação ao Remate colocado, usando a parte interna do pé, a diferença foi de
16. No que se diz passe longo, é de referenciar que se trata de uma execução feita
de acordo com o que as normas da técnica mandam, e ter em conta que a bola
deve chegar no local referido pelos treinadores, assim sendo, a diferença foi de 32
passes longos bem executados.
5. CONCLUSÕES: UM OLHAR PARA O FUTURO
Os resultados desta metodologia demonstram que o treino sistemático e contínuo
de transferência de força, em disciplinas de potência como a Compressão e o
Triplo Salto pode promover um desenvolvimento positivo na coordenação
intramuscular e intermuscular, o que transfere um aumento ao nível das
habilidades que serão colocadas entra em ação na execução técnica do salto, o
que aumenta significativamente o desempenho dos atletas nessas provas.
Os exercícios posteriores às pesagens com ênfase no empoderamento, provaram
criar as premissas necessárias para estimular a coordenação motora específica
dos saltadores, tais como as características especiais de cada atleta e dos
referidos saltos Comprimento e Triplos.
De acordo com o resultado obtido nos diferentes testes pedagógicos que foram
aplicados aos atletas de ambos os grupos deste estudo, foi marcada uma
tendência que nos diz que a transferência de força durante o ATR levou à
elevação gradual e sistemática das notas nestes saltadores.
De acordo com os resultados obtidos neste estudo, pode-se corroborar que a
metodologia utilizada para produzir a transferência de força foi eficaz para ambas
Transferência de força para os componentes técnico-tácticos do futebol em jogadores dos 14-15
anos no Clube Matchedje
Edrício José Dombole, Rolando Castro Marcelo
CoGnosis
Revista de Educación
77
as modalidades que integram saltos longitudinais em alto rendimento na
Federação Moçambicana de Atletismo.
6. DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES
Os autores declaram que não existem conflitos de interesses em relação a
este artigo. Não receberam financiamento nem apoio de qualquer
organização ou entidade que pudesse influenciar o conteúdo do trabalho.
7. CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES
Autor 1
Conceituação, Curadoria de dados, Análise formal, Investigação,
Metodologia, Redação rascunho original
Autor 2
Conceituação, Curadoria de dados, Análise formal, Metodologia,
Supervisão, Redação revisão e edição:
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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